Não sei o que significa minha existência.
Não sei ser. Só sei existir sem saber.
Sou oposto ao meu ser. Sou extremo.
Vejo pessoas ao meu redor e não me sinto parecido com nehuma delas.
Me sinto atraído por todas elas.
Então vem o medo. E esquivo-me da vida.
E do medo nasce a dúvida.
E da dúvida a vontade.
Sinto. Desejo. Espero.
Quando finalmente consigo dialogar com minha alma,
Sinto-me fora de mim.
Como se não fosse eu, percebo que lúcido não notaria.
Então volta o medo. E do medo o desejo.
Paro no mundo. Me estrago por dentro.
Me livro na mente e a mente me foge.
Acabado, reflito.
O que sou?
Apenas um observador fascinado e perdido.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Insano de mim mesmo
Tanta insanidade na cidade,
quantas torres rabiscam o céu,
a impotência da mocidade ja não é novidade
enquanto os corruptos engravatados arrancam o que é seu.
Então, me diz, Criador! O que faço eu, para recuperar o que é meu?
Todos os valores de mim tirados desde a infância,
Perdidos na insignificância.
Já não existem para aliviar a minha ânsia,
De lutar por uma causa sem distância,
Rabiscada na altura do céu.
Enquanto isso, Criador, para aliviar o meu temor,
Me recolho ao meu Eu interior,
Interpreto toda essa dor.
Descubro que a liberdade sonhada,
Sempre será sonhada,
Nas calçadas, abandonada,
Sem a pura inocência do amor.
Então, vou me conhecendo
E um feixe de luz utópico crescendo,
Iluminando toda a obscura insanidade
Do senso comum da sociedade,
Que na minha solidão vem se desfazendo.
Poema produzido pelo poeta Pedro Paulo.
quantas torres rabiscam o céu,
a impotência da mocidade ja não é novidade
enquanto os corruptos engravatados arrancam o que é seu.
Então, me diz, Criador! O que faço eu, para recuperar o que é meu?
Todos os valores de mim tirados desde a infância,
Perdidos na insignificância.
Já não existem para aliviar a minha ânsia,
De lutar por uma causa sem distância,
Rabiscada na altura do céu.
Enquanto isso, Criador, para aliviar o meu temor,
Me recolho ao meu Eu interior,
Interpreto toda essa dor.
Descubro que a liberdade sonhada,
Sempre será sonhada,
Nas calçadas, abandonada,
Sem a pura inocência do amor.
Então, vou me conhecendo
E um feixe de luz utópico crescendo,
Iluminando toda a obscura insanidade
Do senso comum da sociedade,
Que na minha solidão vem se desfazendo.
Poema produzido pelo poeta Pedro Paulo.
Façamos uma corrente!
Vejo pessoas passando
E com elas, vidas estreitas
Não são livres nem de si mesmas
São livros com "orelhas"
Amassadas e sofridas
Sofrem enxovalhos
Só não sabem que são ricas
Vivem como espantalhos
Pontuam-se as pessoas
Limitam-se os sentimentos
Vivem como se nada fossem
Num eterno lamento
Se soubessem essas pessoas
Da força que se tem
Garanto com toda a certeza :
Ninguém, jamais, seria ninguém!
Lutaremos com afinco
Já não somos desistentes
Ganheremos essa luta
Façamos uma corrente!
E com elas, vidas estreitas
Não são livres nem de si mesmas
São livros com "orelhas"
Amassadas e sofridas
Sofrem enxovalhos
Só não sabem que são ricas
Vivem como espantalhos
Pontuam-se as pessoas
Limitam-se os sentimentos
Vivem como se nada fossem
Num eterno lamento
Se soubessem essas pessoas
Da força que se tem
Garanto com toda a certeza :
Ninguém, jamais, seria ninguém!
Lutaremos com afinco
Já não somos desistentes
Ganheremos essa luta
Façamos uma corrente!
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Imaginar
E se o discurso foi inventado?
E se Deus não estiver por todos os lados?
E se Jesus não foi crucificado?
Fomos criados
E criamos um mundo
Um mundo nefasto
Com vermes imundos
Melhor seria um mundo inventado
Realmente inventado
E literalmente real
Com passagens para outros mundos
Sem essa coisa de bem e de mal
Esperar...
Que o coelho da Páscoa apareça
Que o mundo não enlouqueça
Que o amor amanheça
Enfim... que a humanidade floresça!
E se Deus não estiver por todos os lados?
E se Jesus não foi crucificado?
Fomos criados
E criamos um mundo
Um mundo nefasto
Com vermes imundos
Melhor seria um mundo inventado
Realmente inventado
E literalmente real
Com passagens para outros mundos
Sem essa coisa de bem e de mal
Esperar...
Que o coelho da Páscoa apareça
Que o mundo não enlouqueça
Que o amor amanheça
Enfim... que a humanidade floresça!
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