segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Ventania

O vento que sopra,
tão simples de cada dia.
Hoje ja não tão simples,
de onde viria?

Tocou minha pele com suavidade,
Tão suave que me fez Saudade.
E o tempo se esconde
e eu mais ainda.

Vieste de longe
e que seja bem vinda .
Na minha pele se acomoda

A minha mente se encomoda
de lembrar que tão linda estava.
E o vento que soprava...
agora sopra mais ainda.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Tento expressar o meu amor,
as vezes consigo, as vezes calo.
Não que o silêncio não tenha sabor,
mais amor calado tem gosto amargo.

Por isso previno-me de todo tipo de desventura
e me atiro consciente das maiores alturas
e vou vivendo como que sem vistas,
saboreio os riscos das maiores conquistas.

Mas o amor não pode ser banalizado,
como direi amar sem ter amado ?
por isso quem ama as vezes sofre calado
e quem muito fala pode nunca ter amado.
Então o amor tem se tornado uma mentira ?
por isso que em minha vida...
dos amores fúlteis quase que nem falo!

Desabafo

Indiferentes e indiscretos,
babiloucos alienados
cheios de vícios, mentirosos e salafrários,
não valem mais que seus salários!
Em seus reinos de concreto pregam falsos juramentos,
que se propagandam em tentáculos televisivos
carregando em costas nuas a carnificina,
escondidos nos falsos talentos
e o padrão no discurso vívido e repetitivo,
que recontrói a cada momento os grandes muros da sociedade.
E os muros cumprem seus papéis...
marginais, animais... assassinos sociais !
e a triste estatística engorda mais e mais.
E para os babiloucos seus troféis!
Honraram seus estereótipos e modinhas vulgares,
a segurança das tais propriedades
mas são todos rivais e iguais
aprisionados nas ideias de superioridade !

Fizeram da cor um pretexto para a desigualdade
e da religião um pedágio para saborear a divindade.
Mas a falsa divindade dos bens materiais,
não a divina essência da natureza.
A essência natural do caráter e do respeito
que se manifesta no mínimo detalhe e a maxima pureza,
no saber admirar o irmão e sua beleza...
la pro fundo do peito
A poesia não é rima.
A poesia não é prosa.
A poesia é a semente,
e da poesia nasce a rosa
e a rosa tão bonita... infinita é sua beleza
É o que digo com clareza: A rosa é a poesia,
da alegria que transborda
e renasce a cada dia
metáfora silenciosa.